domingo, 20 de agosto de 2017

O golpe pode não terminar em 2018, mas se tornar mais violento e ilegítimo

Ricardo Stuckert | REUTERS/Leonardo Benassatto

JEFERSON MIOLA
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A situação política brasileira nunca foi tão imprevisível como atualmente; são tempos de enorme imponderabilidade. Denúncias e escândalos se sucedem vertiginosamente, a Nação é desmanchada com incrível ferocidade e o Estado de Direito está sendo violentado até a morte por ataques contínuos à democracia.

Isso tudo se desenrola num ambiente de exceção jurídica e de caos institucional em que viceja a atuação anômala dos não-eleitos – os empoderados sem voto popular – na arena da política: a mídia, o judiciário, ministério público, polícia federal, sistema financeiro e o grande capital.

sábado, 19 de agosto de 2017

ROBERTA LUCHSINGER AO 247: “A ELITE BRASILEIRA É MESQUINHA”


Herdeira de um fundo milionário do banco Credit Suisse administrado por seus familiares, a mineira Roberta Luchsinger decidiu dar uma resposta ao juiz Sérgio Moro que bloqueou todas as contas do ex-presidente Lula; ela começou doando a mesada que recebia de seu avô e uma coleção de objetos de luxo que totalizam R$ 500 mil; "É uma doação simbólica", disse à TV 247; "Estava todo mundo só batendo no único homem que pegou e fez alguma coisa pelo Brasil", declarou; ela também fez críticas ao governo Temer, admitiu 'adorar pão com mortadela' e descreveu desta forma a classe social a que pertence: "A elite brasileira, em sua maioria, é mesquinha"; assista à íntegra

Por Alex Solnik, do 247 - Herdeira de um fundo milionário do banco Credit Suisse administrado por seus familiares, a mineira Roberta Luchsinger decidiu dar uma resposta ao juiz Sérgio Moro que bloqueou todas as contas do ex-presidente Lula, inclusive o fundo previdenciário de R$ 9 milhões: abriu uma campanha de doações a seu favor, como forma de desagravo.

Começou doando a mesada que recebia de seu avô, falecido há um mês, e uma coleção de objetos de luxo que totalizam R$ 500 mil. "É uma doação simbólica", disse ela à TV 247, nessa entrevista exclusiva conduzida pelos jornalistas Gisele Federicce e Alex Solnik.

Quem são os extremistas de direita dos EUA


Crença na supremacia branca, antissemitismo, homofobia e intolerância política são alguns dos pontos que os unem

Por Vera Kern

Com a ação em Charlottesville, o ativista de direita de 34 anos Jason Kessler visava aproximar os diversos grupos radicais de direita americanos. Protegidos pelo direito constitucional à livre opinião, eles se apresentaram sob o slogan "Unite the Right" (Una a direita, em tradução livre).

Em primeiro plano, protestavam contra a retirada de um monumento ao controverso general da Guerra Civil Americana (1861-1865) Robert E. Lee, que liderava as tropas do Sul escravagista. No entanto, por mais distintas que fossem suas raízes e estilos, na passeata na cidade em Virgínia o foco comum dos direitistas era a "identidade branca" dos Estados Unidos.

Médicos dos Estados Unidos graduados em Cuba levantam a voz contra bloqueio

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Médicos dos Estados Unidos graduados em Cuba levantam a voz contra bloqueio

Washington, 14 ago (Prensa Latina) Cinco graduados estadunidenses da Escola Latino-americana de Medicina em Cuba (ELAM) participarão na Jornada contra o Bloqueio 2017, que acolherá esta capital do 11 a 16 de setembro, anunciaram hoje os seus organizadores.

Dito evento, organizado por agrupamentos solidários com Cuba, centrar-se-á no impacto que tem sobre o setor da saúde o cerco de Washington, a mais 55 anos de duração e recusado pela comunidade internacional, em abrumadora maioria.

Relações EUA-Rússia destinadas a uma viragem incrível

por M K Bhadrakumar
A crise ucraniana – e as relações russo-americanas – atingem um ponto de inflexão com a avaliação feita pelo International Institute of Strategic Studies (IISS), em Londres, de que o salto dramático da Coreia do Norte em capacidade de mísseis balísticos é atribuível à sua aquisição clandestina de uma tecnologia da era soviética que está disponível numa fábrica próxima da linha fronteiriça da zona de guerra do Donbass, perto da região separatista mantida por apoiantes da Rússia. O IISS assinala que o míssil Hwasong-14 da Coreia do Norte, testado pela primeira vez, duas vezes, no mês passado significa um salto incrível em tecnologia que é simplesmente inconcebível para o engenho humano – isto é, a menos que Pyongyang tivesse acesso a tecnologia estrangeira de uma potência estabelecida nos mísseis. 

A fascistização do PSDB por Doria

Foto: LEON RODRIGUES/SECOM | ABR

TEREZA CRUVINEL

As penas voam no ninho tucano por causa da autocrítica que, sem dar nome aos bois, referiu-se à frouxidão moral de alguns moralistas do partido e ao conluio fisiológico com o “presidencialismo de cooptação”. Mas é a fascistização do partido, pela ação arrivista e o discurso odioso de João Doria, que ameaça devorar o PSDB e despojá-la do que ainda lhe resta de suas raízes democráticas. Se não quiserem ver a sigla transformada em aparelho da extrema-direita que Doria quer encarnar, FHC, Tasso Jereissati e outros fundadores devem enfrentar agora a tarefa de resgatá-la. Mais tarde será tarde.

Lula e Doria no Nordeste: um teve dia de craque, o outro, de várzea. Por Joaquim de Carvalho

    Por 
Joaquim de Carvalho
    http://www.diariodocentrodomundo.com.br/
Doria fala para empresários no Ceará

Lula recebido em Cruz das Almas, Bahia.

Duas imagens deste 18 de agosto de 2017 mostram não apenas dois políticos, mas dois Brasis.

No mesmo dia em que Doria perde o seu quarto secretário em oito meses — Gilbeto Natalini, do Verde, deixou o cargo supostamente por não ceder a construtoras –, ele foi  a Fortaleza, Ceará, falar sobre gestão.

Um best-seller no Piauí, por Rui Daher

Reprodução de cena do filme Viramundo (1965), de Geraldo Sarno, sobre migração de nordestinos à São Paulo

Por Rui Daher

Já foi mais, proporcionalmente, muito mais, diria. Lembram do trecho falado por Bethânia ou Nara Leão em “Carcará”, do show “Opinião”. É obrigação citar os autores dessa obra antológica: Oduvaldo Vianna Filho, Paulo Pontes, João do Valle, Armando Costa, e o diretor Augusto Boal.



Mas assim sempre continuou. Até hoje. Um pequeno intervalo, entre 2005 e 2015, quando se ensaiou um movimento de reversão pelo desenvolvimento de renda, emprego e programas sociais dirigidos para aquela região por Lula.