domingo, 17 de dezembro de 2017

Em 1 ano, bitcoin foi de brincadeira de cassino para maior ameaça econômica atual.


Por Renato Bazan

Há um fenômeno fantástico ocorrendo no jornalismo brasileiro na última semana: virou mania falar das tais Bitcoins. Nesse período, não houve um dia sequer em que nenhum dos canais de TV abordasse o tema.
O motivo desse despertar não é a sede pelo conhecimento nem o bom jornalismo econômico – muito pelo contrário, aliás. O motivo desse despertar é a valorização explosiva dessa moeda virtual, que apenas na última semana foi de 22,8%. O cheiro do dinheiro fácil sempre atrai igualmente especuladores e jornalistas no mercado financeiro.

Sucateamento de universidades públicas no Brasil é parte de plano para privatizá-las


Procepsso de desgaste do ensino superior no País seria etapa do projeto de Temer de cobrar mensalidade em federais

Por Juliana Gonçalves
Do Brasil de Fato

De Sergipe ao Rio Grande do Sul, a situação do ensino superior público no Brasil é de precarização. Ao longo de 2017, diversas universidades denunciaram a situação de sucateamento pelo qual as universidades estão passando.

Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, diz que o processo de desgaste das universidades é um passo importante para o projeto de Temer, já que elas seriam grandes instrumentos de resistência à política subalterna que o golpista quer imprimir ao Brasil. "Sucatear a universidade é um aspecto estratégico dentro do plano de poder e projeto econômico do governo Temer."

Como descobrir e apagar as informações que o Google tem de você

http://www.bbc.com/
Ele sabe o que você procura, o que te interessa e os lugares que você visita, entre muitas outras coisas. Esse é o Google, a ferramenta de busca mais usada do mundo.
"Quando o usuário usa nossos serviços, confia a nós informações dele".
É assim, de forma clara, que o gigante tecnológico se dirige a seus usuários logo na primeira linha dos termos e condições de privacidade.
Mas o que você provavelmente não sabe é que o Google oferece a possibilidade de excluir as informações armazenadas em um lugar chamado "Minha atividade" ou "My activity", em inglês.

Quando tudo pode piorar, piora


Dona Janete olhou pela janela e viu que o Serviço de Meteorologia estava para acertar das raras vezes que acertava, mas não ligou muito pois todo mundo sabe que raio não cai duas vezes no mesmo lugar, pois na chuva passada um raio queimou toda a fiação da casa, tanto que se virou para a filhada e filha de criação Marlene e disse:

por Jolivaldo Freitas

- Fia, traga a cesta e tire a roupa do varal que vai cair chuva grossa.

Bastou a menina demorar um pouco para obedecer ao pedido e caiu uma chuva com pingos tão grossos que parecia ia quebrar as telhas de amianto da velha casa de Lobato e em pouco tempo tudo que estava na corda ou quarando virou uma massa mole e mesmo as roupas engomadas ali estavam apenas para tomar um solzinho tiveram de ser colocada de novo sobre a mesa da cozinha. Trabalho perdido. Dona Janete olhou feio para Marinalva e explodiu:

Assim o jornalismo quer diminuir as mulheres

171214-Jornalistas
O tema mais mencionado foi o assédio sexual: 70,4% das 477 mulheres que responderam ao questionário admitiram já terem recebido cantadas que as deixaram desconfortáveis no exercício da profissão.

Salários menores, cargos inferiores, assédio sexual, violência. Uma pesquisa revela o quanto as jornalistas, maioria nas escolas e redações, ainda são discriminadas nos jornalões brasileiros

Por Inês Castilho

São Paulo, 1968. O movimento estudantil ferve nas ruas, e a repressão avança com a proximidade do AI-5. A Folha da Tarde é o único entre os jornais da grande imprensa que cobre as manifestações (1). Na redação, entre cerca de 40 homens, apenas três mulheres, muito jovens: Rose Nogueira, uma fotógrafa nipo-brasileira e eu, grávida.

Já não estávamos em 1930, quando nas redações mulher “circulava na área de serviço”, como relata José Hamilton Ribeiro em depoimento para pesquisa da USP (2). “Nem havia banheiro feminino. No Estadão, à noite, quando fervia o trabalho jornalístico, as mulheres não eram aceitas nem na mesa telefônica. Havia mulheres como telefonistas, mas só durante o dia. Mulher podia ser telefonista, faxineira ou servia para fazer o café: circulava na área de serviço”.

O grito e o gesto

 

Por Pedro Tierra


“Ah, chega de lamentos e versos ditos ao ouvido de alguém sem rosto e sem justiça...” Drummond.

“Meu nome é tumulto e escreve-se na pedra...” Drummond.

Gritamos nas ruas: não vai ter golpe! Mas o golpe se consumou. Gritamos nas ruas: uma quadrilha de corruptos não combaterá a corrupção. E eles seguem impassíveis saqueando os recursos do país protegidos pela própria estrutura do Estado. Continuamos gritando: o objetivo do golpe não foi afastar a presidente eleita porque tivesse cometido crime de responsabilidade, mas porque ela não cedeu à chantagem dos conspiradores.

Volkswagen fazia até Boletim de Ocorrência

Departamento de Segurança Industrial da montadora alemã atuava no Brasil em parceria com o Dops, a polícia política da ditadura

LUIZA VILLAMÉA

Imagem do acervo do Dops indica “agitador” nas imediações da VWFoto: Arquivo Público do Estado de São Paulo

É no mínimo surreal. O Departamento de Segurança Industrial da Volkswagen registrava até Boletim de Ocorrência (B.O.). Depois, despachava cópia para o Dops, a polícia política da ditadura. Apenas a Coleção “OS 1148” do acervo sob a guarda do Arquivo Público do Estado de São Paulo contém cópia de 155 boletins lavrados pela empresa e remetidos ao Dops durante 13 dias – de 25 de abril a 8 de maio de 1980.

O que é o ódio? Por acaso tem cura?



Fomentado pela política, ódio manifesta-se nas redes sociais o com virulência e até com nomes e apelidos. Mas qual é a anatomia do ódio?

A situação política que vivemos há anos está deixando muitas sequelas de ódio. Nas redes sociaisesse ódio se manifesta com virulência e até com nome e sobrenome. E eu me preocupo mais com essas sequelas do que com a própria evolução da situação política, ainda que ambas estejam relacionadas. O que é ódio? Por acaso tem cura?

As pessoas retratam o ódio apelando para emoções negativas e intensas, como o desprezo, a raiva ou o nojo, causados pela crença ou o julgamento de que o outro, o odiado, é um ser malvado e detestável. É como um estado de excitação, de fixação no odiado, e de desejos de vingança. Pode se dirigir contra indivíduos, como Donald Trump, contra o líder da oposição, contra um colega de trabalho ou contra o vizinho da frente; também contra negros ou judeus; contra o machismo, contra a homossexualidade ou o travestismo; contra perversões mentais, como o abuso de crianças; contra ideologias e religiões, como o comunismo ou o cristianismo; e até contra objetos inocentes, como o velho computador que trava toda hora ou a descarga do banheiro que vaza água.