domingo, 20 de maio de 2018

Mistério da Lava Jato: quem acobertou a fuga do doleiro Dario Messer?


JEFERSON MIOLA
https://www.brasil247.com/

O “doleiro dos doleiros” do Brasil, como Alberto Youssef – o doleiro-delator íntimo do Moro, dos procuradores e dos policiais da Lava Jato – se refere a Dario Messer, foi o alvo principal da operação “Câmbio, Desligo!”, executada pela Polícia Federal em 3 de maio, depois das delações dos doleiros Vinícius Claret e Cláudio Barbosa.

Dario Messer, provavelmente avisado que seria alvo de mandado de prisão preventiva, conseguiu fugir e não foi encontrado nos endereços conhecidos no Brasil naquele dia da operação Câmbio, Desligo!.

Porque é Pentecostes! Por Eugênio Aragão


         POR EUGÊNIO ARAGÃO, ex-ministro da Justiça
Brasília – O ministro da Justiça, Eugênio Aragão inaugura as sessões de trabalho das comissões de 2016, lembrando os 52 anos do golpe militar de 1964 (Wilson Dias/Agência Brasil)

O efeito mais nefasto do golpe político, econômico e social que se perpetrou contra a sociedade no Brasil é a disseminação do ódio e a quebra da fração de consenso que oferecia estabilidade minimamente sustentável às instituições. Viramos uma grande Babel. Ninguém se entende e nem quer se entender.

No meio dessa confusão adredemente instalada entre nós, a esperteza política alimenta o fascismo nas mentes de poucas luzes. Trata-se da manipulação das fobias coletivas, do medo em cada um pela perda do emprego, pelo colapso de seu status social, pelo fim da barbada do consumo, pela volta dos dias de carestia na vida cotidiana.

Por que o brasileiro não confia na Justiça


LEONARDO ATTUCH

A pesquisa CNT/MDA desta semana trouxe um dado mais interessante do que a confirmação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera, com folga, a sucessão presidencial, mantendo intacta sua força eleitoral, mesmo após uma prisão que já dura mais de quarenta dias. Trata-se da constatação de que, para 90% dos brasileiros, a Justiça não age de forma igual para todos. Ou seja: ela é seletiva, parcial e, nos dias atuais, atua de forma até partidária, perseguindo um campo político, o das forças populares, e protegendo outro, justamente aquele das forças associadas ao golpe de 2016.

Por que Moro e os demais da Lava Jato silenciaram quanto a denúncia dos doleiros. Por Joaquim de Carvalho



Carlos Fernando, Figueiredo Basto e Moro

Sempre tão falante através do Facebook — agora ele entrou em guerra aberta com o ministro do STF Gilmar Mendes —, o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima não deu um pio a respeito da delação de dois doleiros no Rio de Janeiro sobre a cobrança de propina para garantir proteção no Ministério Público Federal e na Polícia Federal de Curitiba.

Como revelou O Estado de S. Paulo, em manchete da edição de 19 de maio, os doleiros Vinícius Claret, conhecido como “Juca Bala”, e Cláudio de Souza, subordinados ao “doleiro dos doleiros” Dario Messer, disseram que, entre 2006 e 2013, pagaram mensalmente uma “taxa de proteção” de US$ 50 mil (cerca de R$ 186 mil ao câmbio atual).

Cursos sobre o golpe de 2016: a universidade e o livre pensar

          https://jornalggn.com.br/
Foto: Arquivo Nacional

Sugerido por Ronaldo Bicalho

Por Isabela Nogueira, Eduardo Costa Pinto, Carlos Eduardo Martins e Raphael Padula (*)

Os velhos filósofos gregos lançaram, há tempos, alguns dos elementos do projeto de autonomia coletiva e individual que deveriam permear as nossas democracias atuais. “Se quisermos ser livres, ninguém pode dizer-nos o que devemos pensar”, resumiu o filósofo grego do nosso tempo Cornelius Castoriadis.

Mas qual é o significado de ser livre no Estado democrático de direito? A ordem democrática contemporânea, constituída por vários elementos políticos, jurídicos e éticos, tem como um dos seus eixos a liberdade para expor velhas e novas ideias, o direito ao debate e à discordância, e o respeito e tolerância frente à pluralidade de visões.

A guerra semiótica calça chuteiras para a Copa 2018

Wilson Roberto Vieira Ferreira
http://cinegnose.blogspot.com.br/


Para quem ainda duvida e acha que guerra híbrida e bombas semióticas não passam de “teoria da conspiração”, uma simples comparação entre as peças publicitárias que promoviam a Copa de 2014 e a desse ano, na Rússia, põe fim a qualquer dúvida: enquanto a Copa no Brasil foi dominada por criações publicitárias para lá de polissêmicas (ambiguidade entre festa e agressividade, alegria e raiva, em consonância com a pesada atmosfera das manifestações do “Não Vai Ter Copa!” + Lava Jato), nesse ano a publicidade é bem diferente: uníssona e assertiva - a Nação deve ficar unida, esquecer as diferenças e torcer pela Seleção. Em 2018 a Guerra Semiótica veste as chuteiras cumprindo duas funções: a primeira política, pacificar as ruas com a ideia de união e nação; e no campo ideológico, enfiar goela abaixo da choldra as preleções de Tite, misto de “coaching” e pastor motivacional. Para nos fazer acreditar que desemprego não é crise. É oportunidade para virarmos todos empreendedores. Mas, e se algo sair fora do script? Então teremos um “Plano B” cujos balões de ensaio já estão sendo lançados.

Histórico! Lula Festiva reúne milhares na Argentina pela liberdade de Lula

Foto: Cobertura Colaborativa Lula Festiva


ARGENTINA — Em uma noite memorável, milhares de pessoas se reuniram na Plaza de Mayo, em Buenos Aires para protestaram pela liberdade de Lula e por justiça por Marielle Franco.

Lula é mantido preso político há 42 dias na sede da polícia federal em Curitiba, após ser vítima de um processo ilegal e sem provas, midiático e comandado por um juiz imoral. Marielle Franco foi executada há 67 dias por lutar pelos direitos das mulheres, da população negra, favelada e LGBT. Os dois são lideranças simbólicas na América Latina e no mundo.

sábado, 19 de maio de 2018

Futebol: o reservatório da violência alimentado pelo dinheiro, pelos media e pela complacência de todos

Resultado de imagem para os cartolas do futebol

JOSÉ PACHECO PEREIRA
https://www.publico.pt/

As claques de futebol dos grandes clubes são as únicas associações de criminosos que funcionam à luz do dia.

Como é que se põe uma bola para baixo quando ela está quase sempre em baixo? Na verdade, como é uma bola, está sempre ao mesmo tempo para cima, para baixo, para o lado. Mas, pensando bem, por que razão deveria estar para baixo, quando esta espuma dos dias violenta é um tão bom negócio para tanta gente? Minha cara gráfica do PÚBLICO, coloque a bola na sua posição normal, e a mais oficial das bolas, porque isto do futebol é uma coisa séria, com o beneplácito das mais altas instâncias da nação. Deixe vir o esquecimento rápido do ritmo dos media e tudo vai continuar na mesma.