terça-feira, 17 de outubro de 2017

Bob Fernandes/Funaro traiu Temer que traiu Dilma e magoou Maia. E segue o silêncio cúmplice


segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Uma Contribuição ao “Xadrez da Maçonaria no Brasil (parte 2)


Uma Contribuição ao “Xadrez da Maçonaria no Brasil (parte 2)
por Luiz Claudio de Assis Pereira

Ao iniciarmos esta segunda parte, vale reafirmar que a intenção deste artigo é contribuir com o debate iniciado pelo Jornal GGN em torno da atuação política da Maçonaria no Brasil.

Fica a sugestão para os que não tiveram a oportunidade de ler a parte 1 deste artigo, ou o “Xadrez da Maçonaria no Brasil”, de Luís Nassif, que o façam, de preferência antes desses.

O preço do impeachment e o valor do STF

ABr | Reuters


Lúcio Funaro adicionou novas informações sobre o preço que Cunha, Temer, Padilha, Geddel e outros golpistas peemedebistas e tucanos pagaram para a aprovação do impeachment fraudulento.

O operador da organização criminosa revelou que Eduardo Cunha lhe pediu R$ 1 milhão para comprar o voto de alguns deputados a favor da fraude, quando o processo já tramitava na Câmara.

Wallerstein: tempos de incerteza caótica

171007-Instabilidade

Cresce a instabilidade global. Atores políticos antes previsíveis alteram seu comportamento bruscamente. Antecipar o futuro torna-se quase impossível. A crise estrutural aprofunda-se

Por Immanuel Wallerstein | Tradução: Inês Castilho

Você está confuso com o que acontece no mundo? Eu também estou. Todo mundo está. Essa é a realidade subjacente e contínua de um sistema-mundo caótico.

Numa situação caótica, há mudanças constantes e dramáticas nas prioridades de todos os atores. Num dia, as coisas parecem correr de modo favorável, do ponto de vista de certo ator. No dia seguinte, a perspectiva parece muito desfavorável.

País à deriva e destruição a galope


Por Paulo Kliass

O final da primeira quinzena de outubro marca 18 meses desde a fatídica sessão em que a Câmara dos Deputados, à época comandada por Eduardo Cunha, votou pela continuidade do processo de impedimento de Dilma Rousseff. Naquela noite de 16 de abril de 2016 teve início a largada para a consolidação desse verdadeiro festival de vale-tudo em que se transformou ainda mais a forma tradicional de se fazer política em nosso País. 

Desde então, aquele sonho político em que as elites do financismo jogaram todas as suas fichas converteu-se pouco a pouco no esperado pesadelo fisiológico. A retirada da presidenta sem que houvessem sido apresentadas provas a respeito de qualquer ilícito de responsabilidade durante o mandato operou como uma senha para que fossem deixados de lado os requisitos mínimos de respeito à legalidade e à institucionalidade a partir de então.

A Suprema covardia do Supremo


A Suprema covardia do Supremo

por Aldo Fornazieri

Aos golpes do oportunismo, do golpismo, da covardia, do sofismo e da falácia argumentativa, a maioria do STF derrubou a estátua da Justiça em praça pública, espatifou-a na frente da nação, rasgou a Constituição e, com ambas, estátua e Constituição, fez uma grande fogueira onde foram queimados os princípios da república, a igualdade perante a lei a punibilidade de políticos criminosos e a decência nacional. Cinco ministros, que não têm compromissos com a Constituição, mas com subserviência aos raposões corruptos do Senado, jogaram a gasolina. Carmen Lúcia acendeu o fogo e ainda jogou uma pá de cal sobre as cinzas, pintando o cinza o que já era cinza num país condenado a ser vítima de si mesmo por ser vítima de uma elite que não tem seriedade, que não tem responsabilidade e que não tem pudor.

domingo, 15 de outubro de 2017

“A LAVA-JATO É A MÁSCARA NOVA DE UMA FARSA QUE TEM 100 ANOS”

      Ilustração: Gabriel Novaes
Jessé Souza é um dos principais pensadores contemporâneos do país. Natural do Rio Grande do Norte, é formado em Direito pela Universidade de Brasília e tem mestrado e doutorado em Ciências Sociais. Em 2015, assumiu o cargo de presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA). Pediu demissão assim que o golpe foi consumado e Michel Temer assumiu a presidência da República.
Autor de 23 livros, Jessé Souza esteve em Natal durante o ciclo de debates Diálogo promovido pela Adurn Sindicato, ocasião em que também lançou “A elite do atraso: da escravidão à lava-jato”. No seu mais novo livro, o pesquisador reinterpreta a história do Brasil a partir de 1532 até os dias de hoje.

FERNANDO HORTA: “PROFESSORES SÃO OS TRABALHADORES MAIS ATACADOS PELO GOLPE”


Historiador e professor Fernando Horta diz que "não há nada o que comemorar neste 15 de outubro", uma vez que os professores perderam salários, direitos, espaço e reconhecimento, além de verbas de pesquisa em decorrência do golpe; "Somos perigosos. Somos indesejáveis. Somos a única força que pode realmente tirar este país da letargia que se encontra", escreve

Por Fernando Horta, no Facebook

Não há nada o que comemorar neste 15 de outubro.

Os professores são o grupo de trabalhadores mais atacados pelo golpe.